Por Sérgio Mattos em 01/12/2015 na edição 879
Ao se referir ao papel da Biblioteca do Congresso norte-americano e à
responsabilidade que ela tem como guardiã de livros e documentos,
Thomas Jefferson disse: “Não existe assunto no mundo ao qual um membro
do Congresso não possa vir a ter a oportunidade de pesquisar.” A partir
de então essa tem sido a biblioteca que mais cresce no mundo, adquirindo
todo tipo de conhecimento que seja produzido, independente da
plataforma de publicação utilizada, se impressa ou digital; independente
da língua ou do país de origem; independente do conteúdo e do gênero,
desconsiderando qualquer tipo de preconceito racial, religioso e
ideológico entre outros.
Tomando o pensamento de Thomas Jefferson como ponto de partida, o
objetivo deste artigo é apresentar algumas questões que possam
contribuir para o debate que visa a transformar as bibliotecas
universitárias em verdadeiros centros de conhecimento, que além de
preservar a memória sejam dedicados à educação, à extensão e à pesquisa,
instigando a produção, além de exercer o papel mediador entre a
aprendizagem teórica e a prática do conhecimento adquirido nas salas de
aulas, garantindo assim o desenvolvimento e o futuro do país.
As bibliotecas universitárias têm um papel a cumprir muito maior do
que o que estão exercendo atualmente, pois se constituem no mais valioso
patrimônio, no maior e mais caro laboratório implantado em toda e
qualquer universidade. Por isso, não se pode considerar que a
biblioteca, que funciona como o cérebro, o coração e o pulmão de uma
universidade, seja olhada, ou considerada, como um simples local de
leitura, de consulta e de apoio didático aos cursos. As bibliotecas
universitárias devem ser consideradas como sendo o maior patrimônio que
as universidades possuem. O mais valioso laboratório, pois é do conteúdo
que elas armazenam que novos conhecimentos serão produzidos e
multiplicados.
É importante salientar que este trabalho não é conclusivo, nem está
baseado em pesquisa de campo, limitando-se, portanto, às observações e
opiniões pessoais deste autor sobre o papel das bibliotecas, seja ela
uma pequena biblioteca escolar, universitária ou especializada em algum
campo específico do conhecimento. Durante os últimos 55 anos tenho
estado envolvido com a leitura de livros, desde o meu tempo de ginásio,
com a produção de livros, como autor e editor, como pesquisador e
frequentador de bibliotecas regionais, nacionais e internacionais.
Leia o artigo completo em: Observatório da Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário