Universidade
Politécnica da Flórida teve sua primeira aula nesta segunda.
A nova biblioteca tem 135 mil livros, todos em formato digital.
A Universidade
Politécnica da Flórida, nos Estados Unidos, foi inaugurada na semana passada na
cidade de Lakeland prometendo abordagens inovadoras no ensino e na pesquisa em
ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Uma dessas inovações é a
biblioteca, que foi aberta neste mês com um acervo de 135 mil livros, mas
nenhum deles impressos no papel. Todos estão em formato digital. A primeira
aula da história da universidade aconteceu nesta segunda-feira (25).
"É uma
decisão corajosa avançar sem livros", disse à agência de notícias Reuters
Kathryn Miller, a diretoria de bibliotecas da nova instituição. A ideia por
trás dessa decisão é refletir a priorização pela alta tecnologia que permeia
toda a missão da "Florida Poly", como a universidade é chamada nos
Estados Unidos.
A nova biblioteca tem 135 mil livros, todos em formato digital.
Os 135 mil
e-books podem ser acessados pelos estudantes pelo tablet ou notebook pessoais.
O local, assim como o resto do campus, é equipado com internet sem fio. Além
dos títulos já disponíveis, a instituição tem um orçamento de US$ 60 mil (cerca
de R$ 140 mil) para comprar livros digitais por meio de softwares, para que os
alunos possam lê-los uma vez gratuitamente. Com o segundo clique, a
universidade compra o e-book. "Em vez de o bibliotecário colocar livros
que eu acharia relevantes na estante, os estudantes é que estão
escolhendo", disse Kathryn.
Nova função para bibliotecários
Já que não têm mais a função de carregar e guardar os livros físicos, os
bibliotecários contratados pela universidade têm como principal tarefa orientar
os leitores a aprender a gerenciar os materiais digitais.
A nova
biblioteca, porém, não é 100% sem papel, segundo a Reuters. Alunos podem levar
livros para estudar no local e emprestar livros em papel das outras 11
universidades estaduais da Flórida.
A Politécnica
é a 12ª universidade mantida pelo governo do estado da Flórida e o prédio
principal do campus foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava.
A construção
levou 28 meses e, além da biblioteca digital, há um supercomputador e
laboratórios de pesquisa para estudantes e professores.
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