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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O risco do descarte indiscriminado de livros impressos

Por Sérgio Mattos em 01/12/2015 na edição 879

Ao se referir ao papel da Biblioteca do Congresso norte-americano e à responsabilidade que ela tem como guardiã de livros e documentos, Thomas Jefferson disse: “Não existe assunto no mundo ao qual um membro do Congresso não possa vir a ter a oportunidade de pesquisar.” A partir de então essa tem sido a biblioteca que mais cresce no mundo, adquirindo todo tipo de conhecimento que seja produzido, independente da plataforma de publicação utilizada, se impressa ou digital; independente da língua ou do país de origem; independente do conteúdo e do gênero, desconsiderando qualquer tipo de preconceito racial, religioso e ideológico entre outros.

Tomando o pensamento de Thomas Jefferson como ponto de partida, o objetivo deste artigo é apresentar algumas questões que possam contribuir para o debate que visa a transformar as bibliotecas universitárias em verdadeiros centros de conhecimento, que além de preservar a memória sejam dedicados à educação, à extensão e à pesquisa, instigando a produção, além de exercer o papel mediador entre a aprendizagem teórica e a prática do conhecimento adquirido nas salas de aulas, garantindo assim o desenvolvimento e o futuro do país.

As bibliotecas universitárias têm um papel a cumprir muito maior do que o que estão exercendo atualmente, pois se constituem no mais valioso patrimônio, no maior e mais caro laboratório implantado em toda e qualquer universidade. Por isso, não se pode considerar que a biblioteca, que funciona como o cérebro, o coração e o pulmão de uma universidade, seja olhada, ou considerada, como um simples local de leitura, de consulta e de apoio didático aos cursos. As bibliotecas universitárias devem ser consideradas como sendo o maior patrimônio que as universidades possuem. O mais valioso laboratório, pois é do conteúdo que elas armazenam que novos conhecimentos serão produzidos e multiplicados.

É importante salientar que este trabalho não é conclusivo, nem está baseado em pesquisa de campo, limitando-se, portanto, às observações e opiniões pessoais deste autor sobre o papel das bibliotecas, seja ela uma pequena biblioteca escolar, universitária ou especializada em algum campo específico do conhecimento. Durante os últimos 55 anos tenho estado envolvido com a leitura de livros, desde o meu tempo de ginásio, com a produção de livros, como autor e editor, como pesquisador e frequentador de bibliotecas regionais, nacionais e internacionais.

Leia o artigo completo em: Observatório da Imprensa

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