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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Divulgação - Curso de Escrita Científica (Videoaulas)




Informamos sobre Vídeoaulas do Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto.

Já estão disponíveis online as videoaulas referentes ao "Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto", elaborado pelo Prof. Valtencir Zucolotto (IFSC), ministrante dos Workshops de Capacitação de Pesquisadores da USP em Publicação Científica, juntamente com apostilas em pdf e material de apoio.

O curso é dividido em oito módulos e abrange estrutura e linguagem de artigos científicos, com tópicos que vão desde seções de um artigo regular, aspectos de linguagem e editoração. O objetivo é auxiliar pesquisadores e alunos de pós-graduação na elaboração de artigos de alto impacto.

O material está disponível em: www.escritacientifica.com, na aba videoaulas.

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Programa de Educação em Informação
Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas - DT/SIBi
Universidade de São Paulo


quinta-feira, 6 de junho de 2013

E a primeira biblioteca pública sem impressos dos EUA, no Texas? Qual sua opinião sobre a Bibliotech?

Publicado por  em junho 6, 2013


Trabalho em uma biblioteca onde boa parte do que era consultado até 2 anos atrás foi digitalizado, o que gerou uma redução de usuários, porém, com algumas modificações para o bem estar do usuário que não está pesquisando o acervo digital conseguimos até manter a biblioteca ativa. Mas todos os usuários sumiram? Não! Aliás, com trabalho conseguimos cativar alguns para trocarem os computadores de sua casa pelos da biblioteca, ou utilizarem o espaço da biblioteca com seus próprios dispositivos, oferecendo rede wi-fi.
O parágrafo acima serve apenas para ilustrar a minha situação: Um volume interessante de acervo digitalizado, com usuários que chegam a biblioteca para pesquisar este acervo em terminais disponíveis. Um cenário interessante, mas ainda temos usuários em documentos impressos e microfilmados. Agora, deixe-me tentar fazer um exercício de reflexão. Vou apagar do cenários os usuários de impressos e microfilmes… melhor… apagar todo este acervo. Confesso que até eu que amo a tecnologia vejo isto com dificuldade. Continuaria sendo uma biblioteca? No Texas poderão responder isto para nossa curiosidade.
O anuncio e a repercussão da notícia abaixo ocorreu em janeiro de 2013 e o Bibliotecno gostaria de saber qual a sua opinião.  Abaixo o texto para aqueles que não souberam da iniciativa. Deixe sua opinião nos comentários. Estou recuperando a notícia, pois percebo que ao longo destes últimos meses, de tempos em tempos, a história da Bibliotech volta a tona na mídia mundial e sempre trazendo o mesmo ar de espanto.

Bibliotch, um nome quase parecido com o do blog, será a identidade da primeira biblioteca dos EUA inteiramente digital. Nada de livros e outros impressos… Estamos falando só de E-readers e computadores disponíveis. Os e-readers poderão ser levados para casa e no acervo teremos até 10.000 itens disponíveis para acesso via internet. Os defensores do projeto dizem que este poderia alterar a aparência das bibliotecas para sempre. E como ficariam? Vejam na imagem abaixo:


Mas nem todos acham que isto irá dar certo. Carrie Russell, diretora da ALA (EUA) achar que neste momento isto não irá dar certo, pois as pessoas ainda querem livros impressos. Eu amo o digital, mas acho que este pode ser um modelo para o futuro, pois como disse no início, não consigo, ainda, visualizar isto, por mais que apoie a ideia. Eu ficaria entre os apoiadores e a opinião de Carrie Russell. A coordenadora do projeto, Laura Cole, não gosta de ser chamado de “biblioteca sem livros”, mas sim “biblioteca digital”.
Na verdade esta não é a primeira tentativa…  Em Newport Beach (Califórnia) e Tucson (Arizona) já tentaram, mas não deu certo, pois no fim as estantes voltaram. Mas de longe a Bibliotech é mais midiática. Esta nova tentativa estará em um espaço de  4.989 metros quadrados. No início, serão 100 e-readers disponíveis para circulação (com empréstimo domiciliar), e depois mais 50 e-readers para crianças, 50 estações de computadores, 25 notebooks e 25 tablets no local.
Usuários poderão  “pegar por empréstimo” livros em qualquer um dos dispositivos na biblioteca e levar os e-readers disponíveis por um determinado tempo. Agora vamos refletir sobre este procedimento… Pensando em tecnologia e suas vantagens, ir ao local não poderá parecer burocrático demais na visão do usuário?

Eu gosto da ideia, mas sinceramente não sei se daria certo. Mesmo amando tecnologia acho os “renders” apresentados, que você está vendo junto a este texto, algo retirado de um filme futurista. O que está acima me parece mais um bar… É engraçado ver bancos de bar enquanto alguns clamam por pufs.


O anuncio da Bibliotech e sua repercussão ocorreu na mídia em janeiro deste ano e de lá para cá muitas demonstrações foram feitas. As obras estão a todo vapor e a inauguração está programada para o fim deste ano. É bom colocar que além de uma biblioteca de documentos digitais, a Bibliotech também visa ser uma referência de educação com a comunidade, sendo parceira das escolas locais.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

USP lidera pelo 3º ano o ranking das universidades 'top' da América Latina


Unicamp está em 3º e UFRJ em 8º na lista da QS Quacquarelli Symonds.
Para consultoria, Brasil ainda precisa crescer no ranking mundial.

Do G1, em São Paulo
 


A Universidade de São Paulo (USP) aparece pelo terceiro ano consecutivo como a primeira colocada no ranking das melhores universidades da América Latina. A lista foi divulgada nesta sexta-feira (24) pela QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

A USP já aparecia na liderança em 2011, ano do lançamento do ranking que considera, entre outras coisas, a reputação acadêmica, reputação com empregadores, média de artigos por professor, citações por artigo, docentes com pós-doutorado, e impacto na internet, e repetiu o feito em 2012.

No ranking mundial, divulgado em setembro do ano passado, a USP está na 139ª posição; depois dela, a instituição latino-americana mais bem posicionada no ranking é a Ponfícia Universidad Católica de Chile, que ocupa a 195ª colocação. O Brasil não tem nenhuma universidade entre as 100 melhores do mundo do ranking QS.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aparece em terceiro lugar, atrás da Pontifícia Universidade Católica do Chile. Outras instituições brasileiras que estão entre as dez melhores da América Latina são a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em oitavo lugar, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que subiu do 13º para o 10º lugar.

VEJA O RANKING DAS DEZ MELHORES UNIVERSIDADES DA AMÉRICA LATINA
Ranking em 2012
UNIVERSIDADE
País
Posição
em 2012
Posição
em 2011
Universidade de São Paulo (USP)
Brasil
Pontifícia Universidad Católica de Chile 
Chile
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Brasil
Universidad de Los Andes Colombia
Colômbia
 Universidad de Chile
Chile
Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM)
México
Instituto Tecnológico de Monterrey (Itesm)
México
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Brasil
19º
Universidad Nacional de Colombia
Colômbia
12º
12º
10º
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Brasil
13º
10º
Fonte: QS Quacquarelli Symonds 2012-2013 / www.topuniversities.com

Os rankings são sustentados por quatro pilares; pesquisa, ensino, empregabilidade e internacionalização, tendo como finalidade reconhecer universidades como instituições diversificadas, oferecendo uma comparação do sucesso global e o ideal de permanecer ou  se tornar uma instituição com um nível de qualidade mundialmente reconhecido. O ranking da América Latina classificou as 300 melhores instituições da região usando sete indicadores, incluindo pesquisa, empregabilidade do graduado, recursos didáticos e presença na web.

O Brasil tem 81 universidades entre as 300 melhores, sendo o país com maior representatividade. Depois aparecem México (49), Colômbia (42), Chile (30), Argentina (30), Perú (17), Equador (9), Venezuela (8), Cuba (5),  Uruguai (4), Costa Rica (4), Paraguai (3),  Panamá (5), Guatemala (3), República Dominicana (3), El Salvador (2), Porto Rico (2) e Honduras (1).

Entre as 50 melhores colocadas aparecem também a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 11º lugar; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 14º; Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 17º; Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 18º; Universidade de Brasilia (UnB), em 21º; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 28º; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 29º; Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 35º; Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 37º; Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em 41º; Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), em 43º; Universidade Federal Fluminense (UFF), em 47º; e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 49º.

No grupo das 100 melhores instituições, o ranking traz ainda as seguintes universidades brasileiras: Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 58º; Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 64º; Universidade Federal de Viçosa, em 69º; Universidade Federal de Santa Maria, em 70º; Universidade Federal do Ceará, em 71º; Universidade Estadual de Maringá, em 84º; Universidade Federal de Pelotas, em 87º; Universidade Federal de Goiás, em 91º; Universidade Federal de Uberlândia, em 92º; Universidade Federal de Lavras, em 94º; e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que havia ficado fora da lista de 100 melhores em 2012, mas neste ano subiu da 111ª para a 100ª colocação.

Segundo a QS Quacquarelli Symonds , as universidades latino-americanas apresentam um baixo desempenho a nivel global. "O Brasil, apesar de ser um líder a nível regional, em um contexto global, apenas 12 universidades foram classificadas entre as 700 do ranking mundial", destaca Ben Stowe, chefe de pesquisa da QS intelligence Unit.

"Outro ranking publicado recentemente, com as 200 melhores universidades em 30 disciplinas, mostra que embora existam três universidades latino-americanas entre as Top 50 em filosofia, nenhuma entrou para o Top 50 nas disciplinas de ciência e tecnologia."