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terça-feira, 12 de julho de 2016

Bibliotecários da FZEA participaram do 2º Congresso de Graduação da USP




Evento promovido pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo, o Congresso de Graduação da USP está em sua 2ª edição. Aconteceu nos dias 05 e 06 de julho de 2016 na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP) em Piracicaba.

O Congresso contou com cerca de setecentos inscritos e promoveu um espaço de integração do corpo docente para compartilhar as suas melhores práticas de ensino e experiências pedagógicas.

A programação contou com palestras, mesa-redonda, apresentações de trabalhos orais e pôsteres, dentre outras atividades. A FZEA-USP esteve representada por cerca de dez docentes além dos bibliotecários Marcelo Dozena e Girlei Lima. Os bibliotecários citados, com a colaboração da bibliotecária Vanessa Rodrigues e da docente Roberta Ariboni Brandi, apresentaram dois trabalhos:

Capacitação dos ingressantes para utilização dos serviços da biblioteca, um relato de sucesso.

O bibliotecário e o docente: parceria de sucesso na capacitação dos alunos de graduação.

Ambos os trabalhos foram em formato de Pôsteres, e foram apresentados pela Profa. Dra. Roberta Ariboni Brandi.


O Congresso foi enriquecedor, permitindo-nos conhecer novas ferramentas e metodologias, trocar ideias e experiências acerca da Graduação na USP, buscando sempre a melhoria contínua na prestação dos serviços à comunidade de graduandos.

Conselhos a um jovem bibliotecário

Por Moreno Barros

Dentro de algumas semanas eu completo 10 anos de formado. Já estou em uma descendente profissional no sentido de que não preciso mais de uma conta no linkedin. E o mais importante, é reconhecer as limitações que a constante atualização da área exige e abrir espaço para os bibliotecários mais jovens, torcer que façam coisas novas e boas.

Olhando em retrospecto, muita coisa interessante aconteceu, muitas experiências. Mas o melhor que eu poderia oferecer para a área já fiz, o melhor que eu poderia dizer, já disse. Daqui pra frente, será apenas o trivial. Eu só quero continuar fazendo minhas coisas decentemente na minha bibliotequinha, compartilhar meus tweets e gifs de gatinhos no facebook.

Talvez outros colegas da minha geração despontem como representantes de importantes setores na área: um diretor de uma grande biblioteca aqui, um gestor de sistema ali, uma defensora de uma política importante para a área e assim por diante. Eu sempre falei que a responsabilidade da nossa geração, desses bibliotecários formados entre o final de 90 até 2010, era a transição da biblioteca em papel para a biblioteca plenamente digital. O fim dos catálogos de ficha. E salvo pequenos percalços, cumprimos bem esse papel.

Passados esses anos e olhando para trás, pensando no meu eu calouro de faculdade, será que existe uma fórmula para uma carreira decente? Profissionalmente falando, que conselhos você daria a si mesmo aos 18, 20 anos? Foi essa pergunta que fiz aos colegas no facebook e acho que é importante dividir aqui, não só pra servir aos futuros bibliotecários, mas também como nossa chance de fazer a avaliação e auto-crítica profissional.

Particularmente, além de mantras óbvios como trabalhar duro e assumir riscos, eu acredito muito em sorte. Não a sorte no estilo auto-ajuda, mas ei, várias cagadas aconteceram comigo, e não dá pra desconsiderar. Uma das mais importantes foi ter me formado justamente em um período que o país estava fervendo economicamente. Várias bibliotecas estavam sendo construídas do zero. Carreiras de internet com nomenclaturas que dois anos antes nem existiam, estavam explodindo. Estar no lugar certo, na hora certa é mais sorte do que preparação. Cagadas acontecem. Saiba tirar proveito.

Bem, muitas dicas poderiam ser dadas aos jovens bibliotecários. O post do facebook está lá para sua apreciação, com diversos conselhos, muitos que escritos de diferente formas, transmitem a mesma ideia. Separei aqui aqueles com que mais concordo: Clique aqui e leia a matéria completa

Fonte: bsf.org.br